Reumo
Este artigo objetiva analisar a percepção dos gestores de diferentes níveis hierárquicos de uma empresa sobre os efeitos da Participação Orçamentária no Desempenho Gerencial mediado pelo capital psicológico. Assim, desenvolveu-se uma pesquisa descritiva, de levantamento e abordagem quantitativa em uma amostra de 137 gestores com participação orçamentária em uma empresa brasileira de grande porte do segmento alimentício. Para a análise dos dados, adotou-se a Modelagem de Equações Estruturais. Dentre os achados, o processo de participação orçamentária age positivamente e de forma significativa no capital psicológico dos gestores em diferentes níveis hierárquicos da empresa, como um mecanismo o qual pode ser utilizado pelas organizações, pois ao negociarem pessoalmente as metas com os subordinados, estabelecendo-as de forma realista e alcançável, contribuem para o aprimoramento do capital psicológico de toda a organização. Desse modo, os gestores sentem-se mais autoconfiantes, esperançosos, otimistas e resilientes diante das adversidades no trabalho, criando um ambiente favorável para que sejam mais proativos, aumentando, assim, os níveis de desempenho, individual e corporativo, podendo obter retornos mais substanciais do que outras estratégias tradicionais de investimento de capital, constituindo-se como diferencial competitivo para as empresas.
Abstract
This article aims to analyze the perception of managers from different hierarchical levels of a company on the effects of Budget Participation on Managerial Performance mediated by psychological capital. Thus, a descriptive, survey and quantitative approach was developed in a sample of 137 managers with budgetary participation in a large Brazilian company in the food segment. For data analysis, Structural Equation Modeling was adopted. Among the findings, the budget participation process acts positively and significantly on the psychological capital of managers at different hierarchical levels of the company, as a mechanism that can be used by organizations, because when they personally negotiate goals with subordinates, establishing them in a realistic and achievable way, they contribute to the improvement of the psychological capital of the entire organization. In this way, managers feel more self-confident, hopeful, optimistic and resilient in the face of adversity at work, creating a favorable environment for them to be more proactive, thus increasing individual and corporate performance levels, and being able to obtain more substantial returns. than other traditional capital investment strategies, constituting a competitive advantage for companies.